No segundo momento do Programa de montarias do Clube para 24-25, descemos da Beira Baixa ao Alentejo para desfrutarmos no dia 2 de Novembro de um estupendo dia de caça na Herdade da Maucha!

Numa montaria destas, com grande dimensão, tudo se desenrolou cumprindo sem pressas os horários e fluindo com naturalidade - reunião, pequeno-almoço, sorteio, saída, postores, solta dos cães, monte, recolha, almoço, quadro de caça - o Nelson está mesmo de parabéns!

Um dia de glória, com sol radioso e sem vento, ajudou a criar aquele ambiente tão característico das boas expectativas que se viveu no sorteio, eficientemente conduzido pela Carmen e antecedido pelos sábios conselhos do Nelson.

Saída tranquila para o monte. Depois de todos os monteiros terem sido colocados com celeridade e eficiência pelos postores, um silêncio pesado e quase solene caiu sobre a mancha. Mas não durou muito, sendo rompido devagar e crescentemente até ao paroxismo que se verificou por volta das 11,30 h.

As ladras, os tiros, os incitamentos dos matilheiros e o clamor inconfundível dos agarres compuseram uma alegre Sinfonia campestre, verdadeira ode à essência da Montaria tocada pelos 46 postos e pelas 16 matilhas, em que nem sequer faltaram os sublimes acordes de inteligência (sim, é a palavra correcta) e de capacidade de defesa dos animais : as dos javalis, que novamente “tourearam” (também a palavra exacta) os cães nos barrancos toda a manhã, recusando-se a de lá saírem, e as dos gamos muito grandes, que conseguiram “desaparecer” durante a montaria e só voltaram a mostrar-se já ela tinha acabado…

Depois de um bom almoço com animada discussão dos lances, seguiu-se um descontraído compasso de espera, desfrutando do sol e do convívio, até que fosse completado o excelente quadro de caça, que foi constituído por 19 javalis (dos quais 3 navalheiros, um enorme exemplar cobrado pelo José R. e dois cobrados pelo Rui P. e pelo C. Jr.), 23 gamos (dos quais 14 de troféu), e 3 veados (2 dos quais superiormente cobrados “no feminino” pela Tita N. e pela Joana R.).

O semblante de todos na foto de grupo e os aplausos finais foram a melhor forma de agradecermos a Deus um dia de montaria como este, e a felicidade que isso nos trouxe a todos.

Até à próxima!